Desde muito pequenos que os cristãos podem descobrir a alegria de servir a Deus e à Igreja. E é para proporcionar essa descoberta que a Pastoral dos Coroinhas vem trabalhando com as crianças e adolescentes, fazendo-os mergulhar na beleza da liturgia e dos mistérios da nossa salvação.
Essa pastoral desenvolve um significativo papel nas comunidades: de auxiliar as famílias a formar cristãos comprometidos com sua fé e que, no espírito do serviço à Igreja, aprendem o verdadeiro sentido de ser comunidade e o respeito pelo outro.
Pastoral dos coroinhas: berço de vocações
Este apostolado representa um trabalho vocacional importante: hoje, o coroinha que serve ao altar, futuramente pode assumir outros ministérios leigos ou até mesmo descobrir um chamado à vida religiosa ou sacerdotal.
Essa promoção vocacional, tão eficaz assertiva, não se trata de sugestionar ou forçar as crianças a esta ou àquela vocação, mas de favorecer um ambiente saudável de descoberta e encantamento do que Deus tem para cada uma como projeto de realização e missão.
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No seu serviço, a Pastoral dos Coroinhas consegue despertar nas crianças e adolescentes um verdadeiro respeito e amor pela Sagrada Eucaristia. Também incentiva a espiritualidade dos coroinhas, instruindo-os sobre a espiritualidade e a necessidade de uma vida de fé permeada pelas Sagradas Escrituras e fortalecida pela oração.
A evangelização das famílias
Outro notável resultado da ação da Pastoral dos Coroinhas nas comunidades é a evangelização das famílias, visto que a participação da criança acaba por fortalecer os laços de todos os membros do núcleo familiar com a comunidade. A atuação pode acontecer também com aquelas que estavam mais afastadas da Igreja, ao terem seus filhos convidados a participar da Pastoral dos Coroinhas, encontram uma oportunidade para se reaproximarem da Igreja e terem sua fé renovada.
O que é ser coroinha
A missão do coroinha é prestar serviços ao altar nas Celebrações Eucarísticas em toda a liturgia. Mas não apenas isso, a sua missão é muito maior: o coroinha tem o compromisso de zelar e defender a eucaristia. Para exercer esse ministério, algumas paróquias determinam que a criança tenha feito a primeira comunhão, já outras acolhem nesta pastoral crianças a partir de oito anos. Algumas determinam que o pároco precisa convidar a criança ou o adolescente para fazer parte da pastoral, em outras basta que o pequeno cristão sinta vontade de ser um coroinha.
Como deve ser um coroinha
O que, de fato, todas as paróquias concordam é que para servir ao altar, além de aprender sobre a liturgia, o coroinha precisa desenvolver algumas atitudes: espírito de equipe – todos os coroinhas trabalham juntos, sem competições, todos devem buscar o companheirismo e a amizade; espírito de solidariedade e disponibilidade – todos aprendem a estar atentos às necessidades do outro, bem como estar sempre prontos para ajudar da maneira que puder; espírito de piedade – o coroinha deve desempenhar sua função com amor, atenção, respeito e devoção.