A Celebração Eucarística tem importância e dignidade própria. O Catecismo da Igreja Católica ensina que uma celebração sacramental é feita de sinais e de símbolos. E para que essas características sejam mantidas, é necessário zelar e ser fiel a alguns requisitos no que diz respeito aos cuidados com todos os materiais que fazem parte desse momento tão sublime. Entre eles está a purificação dos vasos sagrados e das alfaias (pequenos panos e objetos encapados com tecido que se usa junto aos vasos sagrados).
“Realizando-se a celebração eucarística, como também toda a liturgia, por meio de sinais sensíveis que alimentam, fortalecem e experimentam a fé, deve-se escolher e dispor com o maior cuidado as formas e os elementos propostos pela Igreja” (Missal Romano, nº 7).
Vejamos o que a Igreja ensina sobre a purificação desses materiais:
Os vasos sagrados recebem ou guardam o Corpo ou o Sangue de Cristo. São eles: a patena, o cálice, o píxide (também conhecido como cibório ou âmbula), a teca e o ostensório.
Os vasos sagrados são purificados pelo sacerdote, diácono ou pelo acólito instituído, depois do rito de comunhão ou depois da missa. “O cálice é purificado com água ou com vinho e água, que depois é consumida por quem o purificar. A patena limpa-se normalmente com o sanguinho. Deve atender-se que o Sangue de Cristo, que eventualmente fique depois da distribuição da Comunhão, seja todo imediatamente consumido no altar” (Instrução Geral do Missal Romano, 279).
Quanto a higienização das alfaias sagradas, quando necessário, a orientação é que antes da lavagem cada peça deve ser enxaguada por uma vez depositando a água numa planta, por exemplo, para só depois serem, de fato, lavadas.
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Muito bom estar sempre aprendendo mais sobre a liturgia.sou pá pastoral da mece . Isso é muito importante para nós que servimos no altar 🙏