10 dicas de paramentos que você não pode deixar faltar na sacristia

Você sabia que as roupas (paramentos) utilizadas pelos ministros sagrados nas celebrações litúrgicas são de origem grega e romana? Alguns escritores eclesiásticos contam que os ministros sagrados usavam suas melhores roupas, provavelmente reservadas para a ocasião. “O fato deles [os paramentos] não serem usados no cotidiano, ajuda-nos a romper com o cotidiano e suas preocupações, no momento da celebração do culto divino”, ensina o documento A vestição dos paramentos litúrgicos e as respectivas orações, do Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice [1].

Então, todo o zelo e esmero que precisamos ter com essa parte da organização litúrgica tem um fundamento e uma tradição que são belíssimos. Pensando nisso, apresentamos uma seleção especial de paramentos indispensáveis para a sua paróquia. Junto com algumas recomendações, colocamos também informações úteis sobre o significado espiritual, função ou curiosidade dos paramentos. Confira!

Casulas 

paramentosQuando se trata da casula, compreende-se que a vestimenta é destinada aos que celebram a Santa Missa. “Os livros litúrgicos usavam as duas palavras, em latim casula e planeta, como sinônimos. A oração para vestidura da casula remete ao convite de Colossenses 3:14: “Sobretudo, revesti-vos do amor, que une a todos na perfeição.” [2]

O conjunto que apresentamos é da Coleção Catedral, com bordados em dourado. São seis peças nas cores: creme, vermelha, preta, verde, roxa e rosa. Um diferencial nesta opção é a casula disponível na cor preta, ideal para missas e ofícios dos defuntos.

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Dalmáticas 

Ainda sobre as vestes litúrgicas, a Igreja ensina o porque, normalmente, são feitas em um formato largo.  “Pode-se dizer que a ‘ocultação’ do corpo do ministro sob as vestes, em certo sentido, despersonaliza-o, removendo o ministro celebrante do centro, para revelar o verdadeiro Protagonista da ação litúrgica: Cristo.” [3]

Deste modo, apresentamos uma ótima opção para os diáconos da sua comunidade. O Conjunto Catedral de Dalmáticas com bordado em dourado. São cinco opções de cores (uma de cada): creme, roxa, branca, verde e vermelha. Além, é claro, de um preço imperdível.

Conjunto para Solenidades

Na antiguidade, o que diferia as vestes litúrgicas para as roupas do cotidiano era a qualidade dos tecidos e alguns detalhes. Atualmente, embora muita coisa tenha mudado, a Arte Sacro mantém a tradição de selecionar a melhor matéria prima para a confecção de suas peças e apresenta esta opção exclusiva para solenidades.

Trata-se de um conjunto com casula e dalmática que pode ser separado para as ocasiões especiais da vida de sua comunidade. Aqui temos cinco opções de cores disponíveis: vermelha, roxa, creme, branca e verde. Detalhes em dourado.

Capa de asperge

Produzida com tecido de alta qualidade na cor creme com bordados dourados, essa capa pode ser utilizada durante o momento de aspergir os fiéis com água benta, em procissões e nas bênçãos com o Santíssimo Sacramento, assim como para ministrar sacramentos.

Veste para Ministro Extraordinário da Comunhão

Esse modelo é exclusivo e foi desenvolvido especialmente para as mulheres que servem o altar. Disponível na cor branca com bordado em dourado. Acompanha um cinto do mesmo tecido para a opção de usar a veste “acinturada”.

paramentosVeste para leitor

Padronizar as vestes do leitor pode ser uma boa sugestão para evitar os excessos nas roupas usadas no momento das leituras. Com tecido de alta qualidade, disponível na cor branca e com bordados em dourado, ela é simples e permite uma bela harmonia litúrgica no presbitério.

Veste para coroinha

Uma ótima opção para os coroinhas de sua comunidade, a túnica vermelha, no tecido Oxford e sobrepeliz branca em linhão, faz parte das diversas opções de vestes disponíveis para quem serve no presbitério.

Túnica branca

Tradicional túnica branca é confeccionada com tecido importado de alta qualidade. Com costuras e acabamentos perfeitos, além de um preço muito acessível.

Cabide para estolas

Um dos desafios na organização dos armários da sacristia é como armazenar as estolas. Pensando nisso, a Arte Sacro desenvolveu um suporte em acrílico para guardar e organizar até quatro estolas.

Cabide para casula

Em acrílico, desenhado especialmente para dispor a casula sem ocasionar marcas em seu tecido. Ideal para usar na sacristia da sua comunidade.

A Arte Sacro confecciona seus paramentos litúrgicos com tecidos sofisticados, de alta qualidade, com bordados exclusivos, e com todo respeito à sacralidade a que essas peças devem conter e remeter. 




Conheça os livros e objetos litúrgicos

Chegou o momento de aprender um pouco mais sobre os objetos litúrgicos que você, como coroinha, irá utilizar. Apesar de serem muitos e com nomes bem diferentes, não precisa se assustar. Estou aqui para te explicar sobre cada um deles.

Está pronto para mais esta lição?! Então, vamos conhecer agora os livros e objetos litúrgicos.

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Livros Litúrgicos

Missal: Livro que contém o rito da santa Missa, exceto as leituras bíblicas. Nele há orações para as diferentes celebrações durante todo Ano Litúrgico. Certamente, esse será o livro que você mais terá contato, pois costuma ficar sobre o altar ou sob manuseio de um coroinha. Usa-se fitas de cores diferentes para marcar as orações da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, Prefácio e, quando necessário, Bênção Solene. É bom estudá-lo bem para ter segurança na sua vez de manuseá-lo!

Lecionário Semanal: Também chamado de ferial, contém as leituras para os dias da semana de todo o Ano Litúrgico. A primeira leitura e o salmo responsorial de cada dia estão classificados por ano ímpar e ano par. O Evangelho varia de acordo com o ano litúrgico.

Lecionário Santoral: Livro que contém as leituras para as solenidades e festas dos santos.

Sacramentário: Livro que contém as leituras para uso durante os sacramentos.

Evangeliário: Livro que contém os santos Evangelhos, usado na missa no momento da  proclamação do Evangelho. Pode ser levado na procissão de entrada por um diácono ou um sacerdote, e reverenciado com incenso.

Cerimonial dos Bispos: É usado especialmente nas celebrações presididas pelo bispo. Contém os diversos textos usados para sacramentos e celebrações litúrgicas.

Liturgia das Horas ou Ofício Divino: Livros de oração da Igreja, que tem por objetivo o louvor a Deus e a consagração do tempo à devoção.

Objetos litúrgicos

Âmbula: É também chamada de cibório ou píxide. Vem de latim cibus, que significa alimento. É utilizada para a conservação e distribuição das hóstias consagradas.

Cálice: Recipiente onde se consagra o vinho durante a santa Missa. O cálice, junto com a patena, nos remete à nova aliança do Senhor, tem suas raízes na páscoa judaica. Esses objetos são consagrados pelo Bispo com o santo óleo do Crisma. Deve ser de metal dourado.

Patena: Pequeno prato, também geralmente de metal dourado, utilizado na consagração da Eucaristia. Também é usada na distribuição da santa comunhão a fim de prevenir a queda de partículas consagradas, ou partes delas, no chão.

Galhetas: São dois pequenos jarros onde são colocados a água e o vinho – separadamente – para serem usados na Celebração Eucarística.

Hóstia: Vem do latim, e significa “vítima que será sacrificada”. Trata-se do Pão Eucarístico, não fermentado (ázimo), circular, também chamado de partícula. É distribuída aos fiéis durante o rito da Comunhão. As hóstias que sobram são guardadas no Sacrário para adoração e consumidas na celebração seguinte, quando assim são chamadas de reservas eucarísticas.

Hóstia Magna: Por sua vez, magna significa “maior”,´é a hóstia utilizada pelo celebrante. É assim chamada porque possui um tamanho maior que as hóstias distribuídas aos fiéis, para que todos possam vê-la no momento da elevação, após a consagração.

Corporal: Tecido em forma quadrangular, geralmente com uma cruz ao centro. Sobre o corporal se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão. Sua finalidade é proteger as Sagradas espécies que porventura vierem a cair.

Manustérgio: Pequena toalha com a qual o sacerdote enxuga as mãos, após purificá-la.

Pala: É como uma tampa retangular e flexível, revestida de tecido branco. É utilizada para cobrir a patena e o cálice, a fim de protegê-los.

Sanguíneo: Também chamado de purificatório. É um tecido retangular, com o qual, o sacerdote, depois da comunhão, limpa o cálice, a patena e as âmbulas, e, se for preciso, a boca e os dedos.

Véu do Cálice:  Pano utilizado para cobrir o cálice com o sanguíneo, a pala e a patena.

Jarro e lavabo/ablução:: Recipiente de metal com água, junto à bacia e ao manustérgio (toalhinha para enxugar), usado para lavar as mãos do sacerdote no momento da celebração. Conjunto de objetos usados para lavar as mãos: bacia, jarro e manustérgio. Durante a missa o lavabo é utilizado na purificação das mãos do sacerdote, após a apresentação das ofertas. Também é usado na celebração de lava-pés, e na unção das mãos do neo-sacerdote numa ordenação sacerdotal.

Candelabro: Grande castiçal com 7 ramificações. Em cada braço põe-se uma vela. Geralmente utilizado diante do Santíssimo Sacramento, ou em celebrações solenes com participação do bispo.

Castiçal: Suporte destinado a sustentar uma vela.

Aspersório/hissopo e caldeira/caldeirinha: Objeto metálico usado para aspergir água benta nas pessoas e nos objetos ou em locais a serem abençoados. E o vaso Litúrgico onde se coloca água benta para aspersão do povo.

Turíbulo: Recipiente utilizado na incensação, ou seja, para queimar o incenso.

Incenso: Resina de aroma suave que produz uma fumaça que sobe aos céus. Símbolo das nossas preces e orações a Deus.

Naveta: É um objeto em forma de barquinho, usado para guardar o incenso que será colocado no turíbulo.

Teca: Pequeno recipiente, geralmente de metal, onde se leva a sagrada Eucaristia para os doentes ou pessoas impossibilitadas de irem à Missa.

Cruz Processional: Cruz com uma haste maior, utilizada nas procissões à frente de qualquer cortejo. Deve permanecer em lugar nobre no presbitério.

Crucifixo: Além da cruz processional há um crucifixo menor, que fica sobre o altar durante a Missa. Serve para nos recordar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.

Sineta: Pequeno sino, usado pelo coroinha, durante a consagração e em outros momentos sagrados.

Matraca: É um instrumento muito antigo tocado durante a Semana Santa, entre a quinta-feira santa e o Domingo de Páscoa, em substituição aos sinos.

Ostensório: Peça que serve para expor solenemente o Santíssimo – a Hóstia consagrada – sobre o altar para a adoração dos fiéis, para transportá-la em procissão e também para dar a bênção eucarística. Nele há uma parte central fixa, chamada de custódia, que contém uma parte móvel, transparente, circular, e a luneta, onde se coloca a hóstia consagrada.

Pálio: Manto sustentado por quatro ou mais hastes sob o qual se conduz o Santíssimo Sacramento exposto no ostensório ou relíquias sagradas, em procissões, fora da igreja.

Umbela: Objeto em formato de guarda-chuva, usado para transportar o santíssimo sacramento de forma menos solene que o pálio.

Sacrário: Espaço reservado para guardar a Eucaristia. É ornado, e geralmente trancado à chave.

Lamparina: Pequena lâmpada vermelha que fica diante do sacrário anunciando que ali se encontra o Santíssimo Corpo de Jesus.

Canopeu: Véu que cobre a porta do sacrário. A cor desse véu varia segundo a cor do tempo litúrgico.

Relicário: Recipiente onde são guardadas as relíquias dos santos.

Faldistório: Pequeno banco, geralmente sem encosto, usado pelo bispo para se sentar ou se ajoelhar em determinados momentos da liturgia.

Círio Pascal: Vela grande, abençoada solenemente na Missa da Vigília Pascal, no Sábado Santo. É utilizado nas Missas celebradas durante o Tempo Pascal e nos batizados. Representa para os fiéis o Cristo – a luz do mundo. Nela se pode ler Alfa e Ômega (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Possui cinco grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo.

Andor: Suporte enfeitado com flores utilizado para levar as imagens dos santos e padroeiros nas procissões.

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Gostou dessa lição?! Então agora saiba quais são as peças essenciais no seu armário de coroinha.




Como fazer a purificação adequada dos objetos sagrados e alfaias

A Celebração Eucarística tem importância e dignidade própria. O Catecismo da Igreja Católica ensina que uma celebração sacramental é feita de sinais e de símbolos. E para que essas características sejam mantidas, é necessário zelar e ser fiel a alguns requisitos no que diz respeito aos cuidados com todos os materiais que fazem parte desse momento tão sublime. Entre eles está a purificação dos vasos sagrados e das alfaias (pequenos panos e objetos encapados com tecido que se usa junto aos vasos sagrados).

“Realizando-se a celebração eucarística, como também toda a liturgia, por meio de sinais sensíveis que alimentam, fortalecem e experimentam a fé, deve-se escolher e dispor com o maior cuidado as formas e os elementos propostos pela Igreja” (Missal Romano, nº 7).

Vejamos o que a Igreja ensina sobre a purificação desses materiais:

Os vasos sagrados recebem ou guardam o Corpo ou o Sangue de Cristo. São eles: a patena, o cálice, o píxide (também conhecido como cibório ou âmbula), a teca e o ostensório.

Os vasos sagrados são purificados pelo sacerdote, diácono ou pelo acólito instituído, depois do rito de comunhão ou depois da missa.  “O cálice é purificado com água ou com vinho e água, que depois é consumida por quem o purificar. A patena limpa-se normalmente com o sanguinho. Deve atender-se que o Sangue de Cristo, que eventualmente fique depois da distribuição da Comunhão, seja todo imediatamente consumido no altar” (Instrução Geral do Missal Romano, 279).

Quanto a higienização das alfaias sagradas, quando necessário, a orientação é que antes da lavagem cada peça deve ser enxaguada por uma vez depositando a água numa planta, por exemplo, para só depois serem, de fato, lavadas.

Leia também: Saiba como organizar 100% sua sacristia

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Você sabe como o seu paramento deve ser passado e guardado?

Pequenos cuidados no dia a dia podem fazer uma diferença muito grande na conservação dos seus paramentos, principalmente na hora de passá-los e dobrá-los. Selecionamos algumas dicas para ajudá-lo a manter suas peças da melhor maneira possível. Confira:

Deixe os paramentos recebendo vapor do chuveiro

No caso de batinas em lã fria, os amassados podem ser suavizados. Para isso, basta apenas pendurar a peça no banheiro durante o banho, deixando assim o vapor da água quente agir sobre os amassados. Depois deixe o paramento pendurado e esticado de um dia para o outro.

Utilize o ferro comum

Na hora de passar os paramentos, fique tranquilo, não é necessário um ferro diferenciado. Qualquer amassado poderá ser facilmente retirado usando apenas um ferro comum. Coloque um pano úmido entre a base do ferro e a roupa a não ficar com aquele aspecto “brilhoso”, principalmente as mais escuras.

Tenha atenção com a temperatura do ferro

Cada ferro possui uma potência, e encontrar o ponto ideal para passar as vestes é essencial para não estragar suas peças. Teste a temperatura na barra do paramento, nunca no centro.Geralmente os paramentos são decorados com bordados e brocados que podem estragar com facilidade, caso não seja tomados os devidos cuidados ao passá-los. Esses devem ser passados ao avesso.

Guarde as peças em local adequado

Depois de passar os paramentos ou suavizar o amassado, é importante armazenar cada peça em um lugar apropriado para que elas não voltem a ficar amassadas ou, até mesmo, sujas desnecessariamente. Armazene os paramentos pendurados no cabide do lado avesso. Existem capas especiais e específicas para esse tipo de peça. Não é recomendado guardar paramentos em porões ou locais com temperaturas extremas e com muita umidade.

Use cravo-da-índia para proteger de insetos

Colocar cravos-da-índia nos bolsos de batinas de lã fria, ou dentro do armário, ajuda muito a evitar que traças ataquem os paramentos.

Leia também: Dicas para conservar e lavar os paramentos litúrgicos

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Dicas para conservar e lavar os paramentos litúrgicos

Imaginemos hipoteticamente que você acabou de participar de uma celebração na sua paróquia e, depois do momento de cumprimentar e despedir os fieis, percebeu que ficaram manchas de suor, maquiagem e até outros líquidos na sua túnica. E agora? Como limpar os paramentos de forma que eles não se estraguem?  Para te ajudar a resolver esta e outras situações que podem ocorrer, selecionamos dicas preciosas na hora de lavar essas peças e garantir uma maior durabilidade.

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1. Leia atentamente as instruções na etiqueta

Antes de tudo, é fundamental observar as instruções de lavagem presentes na etiqueta do produto. Essas instruções informam os cuidados que devem ser tomados com tecidos e bordados. A maioria desse tipo de roupa pode ser lavada com água corrente, por exemplo. Use escova de cerdas macias, sabão neutro ou de coco, especialmente para as túnicas e peças que não sejam com lã fria (estas devem ser lavadas à seco). Muito cuidado com a temperatura da água e com as recomendações de lavagem.

Veja os principais símbolos na hora de lavar:

opções de lavagem

2. Separe os paramentos litúrgicos de outros itens

É muito importante separar os itens por cor mantendo as cores claras sempre juntas, assim como cores escuras e médias. Tecidos claros podem manchar se misturados com tecidos escuros. Separe também tecidos delicados de tecidos “grossos”. Existem sacos apropriados para separar roupas dentro da máquina que podem grudar pêlos. Eles ajudam muito.

Temos para vender no nosso site: protetor para lavar amito e protetor para lavar túnica. Confira!

Peças com pedrarias, bordados e tecidos finos busque uma lavanderia de confiança para a lavar.

3. Para cada tipo de mancha, um cuidado específico

Quanto mais tempo as manchas estiverem no tecido, mais difícil será sua remoção. Para os paramentos litúrgicos de cor branca, podemos pensar que usar cloro vai ajudar a manter a cor, mas o cloro deixa as peças com aspecto amarelado. Neste caso, é fundamental usar alvejante sem cloro. Observe na embalagem se o produto é para colocar na água ou direto na roupa, e se são específicos para roupas brancas ou coloridas.

Veja as principais causas de manchas e como tirá-las:

Carvão: Tira-se essa mancha esfregando-a com miolo de pão fresco;

Gorduras (Óleo, azeite): Se o tecido puder ser lavado na hora, enxágue-o com água quente (cuidado com a temperatura!) e detergente de côco. De um modo geral, essas saem com benzina, molhando uma escova na mistura de água e amoníaco e passando sobre a mancha. Em seguida repita a operação: desta vez molhando a escova na solução de água e vinagre de álcool;

Sangue: Nunca passe água quente quando a mancha for recente ou para retirar o grosso, pois isso fixaria a mancha ainda mais, tornando difícil sua remoção. Ela deve ser retirada antes de secar. Lavar com água fria e sabão. Se a mancha persistir, misture água fria com sal de cozinha e 5% de amônia. Outro processo é empregar água oxigenada de 20 vols. Em seguida, enxágue com água pura;

Suor: Deixe as roupas sujas de molho numa solução forte de água salgada ou molhe o local atingido com uma solução de água com gotas de amoníaco. Não é preciso lavar toda a roupa só para tirar a mancha de suor embaixo do braço; basta passar no local afetado um pano limpo embebido numa solução feita em partes iguais de álcool e amoníaco. Em seguida, limpe com água quente e deixar secar a sombra. Antes de passar a ferro no local que estava manchado, proteja-o com um pano, para não amarelar;

Vinho: Se a mancha for recente, passe um algodão molhado em leite morno ou mergulhe o lugar da mancha em um pouco de leite morno, levemente adocicado. Numa emergência, polvilhe na hora com bastante sal, ou esprema suco de limão. Depois, lave com água fria e sabão. Se o vinho derramado for tinto e você tiver à mão vinho branco, esfregue com este a mancha do vinho tinto. O resultado será excelente. Em seguida, lave com água e sabão.

Traças: Elas não comem lã, apenas as larvas se alimentam de lã. No caso de encontrar alguma larva ou traça no tecido guardado, este deve ser lavado e secado completamente. É importante lavar as peças que possam ter tido contato. A área onde se guarda a peça também deve ser higienizada e desinfetada. Bolinhas de naftalina como repelentes em guarda-roupas são essenciais para controlar as traças.

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